quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Seminário de Liderança Exemplar - Dia 29 de agosto, das 9h às 17h

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Pr. Joaquim de Paula Rosa
Coordenador Geral da OMEBE


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Refletindo sobre o fenômeno da aprendizagem



“... o fim da educação... é facilitar a aprendizagem (...) facilitar a aprendizagem reside em certas qualidades de atitudes que existem na relação pessoal entre o facilitador e o aprendiz.”(Carl R. Rogers)
INTRODUÇÃO

Observando o pequeno S. L. L. F. de 6 anos de idadebrincando com seus quebra-cabeças chamou-me atenção às inúmeras tentativas de acertar. Em dado momento ele se deu conta de que já havia uma figura montada na caixa do brinquedo e, a partir daí conseguiu realizar a tão desejada montagem. A descoberta o deixou eufórico. Batendo as mãos veio em minha direção gritando: - “Você viu, tia, eu consegui, eu aprendi.” A alegria da comemoração atraiu outros familiares e o contentamento foi geral.

Algo, assim acontece com o bebê diante de uma novidade: bater palmas, dançar, cantar, reconhecer o barulho de um carro etc., ou o adulto que experimenta pela primeira vez ler, escrever, usar o computador enfim, qualquer situação que sinaliza um avanço de aprendizagem significativa – sem dúvida fruto do esforço próprio.

Segundo pesquisas dos neurocientistas “a mente e cérebro saudáveis são por natureza ávidos por informações”. A predisposição para aprender depende entre outras situações da maturação de cada um.
A predisposição para aprender depende entre outras situações da maturação de cada um.
Mesmo com as diferenças individuais, aprender é tão importante para a dinâmica psíquica que temos um “detector de novidades” que seleciona e “avisa” o cérebro da chegada de informações até então desconhecidas.

Muitas vezes a curiosidade (essa importante aliada) que permeia o processo de aprender se perde ou fica em segundo plano por falta de estímulo. O ser humano foi feito para explorar, experimentar e dominar novas tecnologias, sem opressão e sem obrigação, pois estas nublam o prazer de aprender, um novo saber assemelha-se a degustar um novo sabor, isto representa um dos maiores desafios, pois propicia crescimento, maturidade e sobretudo é satisfatório.

O ser humano foi feito para explorar, experimentar e dominar novas tecnologias, sem opressão e sem obrigação, pois estas nublam o prazer de aprender

1. Aprender

A ciência pedagógica tem sido inquieta quanto ao fenômeno da aprendizagem. Algumas teorias divergem no que se refere à natureza dos processos e mecanismos particulares em jogo. É notório que a aprendizagem constitui-se em um processo, uma função que vai além da aprendizagem escolar e que não se circunscreve exclusivamente a criança.

O ser humano aprende no uso de todo o seu organismo para melhor integrar-se no meio físico, atendendo as necessidades biológicas, psicológicas e sociológicas que se apresentam no transcorrer da vida. Essas necessidades são consideradas obstáculos. Se não houvesse obstáculos não haveria aprendizagem.  A predisposição para aprender advém dos obstáculos. O ser humano liberta-se cada vez mais, quando se defronta com os obstáculos e supera-os.

Daí, podemos entender que o papel do professor não é de meramente oferecer novos conteúdos, e sim, sensibilizar o aluno a querer superar os obstáculos da vida acadêmica.

O papel do professor não é de meramente oferecer novos conteúdos, e sim, sensibilizar o aluno a querer superar os obstáculos da vida acadêmica.

Nada que diga a respeito ao ser humano, à possibilidade de seu aperfeiçoamento físico e moral, os obstáculos a seu crescimento (...) nada que diga respeito aos homens e mulheres podem passar despercebidos pelo educador progressista. Não importa com que faixa etária trabalha (...) são gente em permanente processo de busca.” (FREIRE – 1996. p.144)

2. A Evolução do Conceito de Aprendizagem

Até o início do séc. XVI aprender significava memorizar. Os alunos memorizavam textos exigidos pelos professores sem qualquer questionamento. Isto os tornavam passivos, dependentes e inaptos, pois a memorização de textos não os preparavam para a reflexão, nem para a produção e muito menos para o diálogo crítico. Ao contrário os alunos eram automáticos e repetidores.

A partir do séc XVII Comenius, o Pai da Didática Moderna, apresentou um novo conceito de aprendizagem que consistia de três estágios:
1. Compreensão (entendimento teórico).
2. Memorização (registro cognitivo – a memória retém o que foi ensinado).
3. Aplicação (é a aprendizagem em prática).

Dessa forma o ensino passou a ser tanto expositivo como explicativo. Hoje, verifica-se que a explanação verbal serve apenas para introduzir a aprendizagem e não para incorporá-la de fato ao entendimento do indivíduo:

“A aprendizagem é um processo lento, gradual e complexo de interiorização e assimilação no qual a atividade do aluno é fator decisivo. A atividade não é de modo algum um processo passivo de mera reciprocidade. É, pelo contrário, um processo eminentemente operativo em que a atenção, o empenho e o esforço do aluno representa papel central e decisivo.” (MATTOS, 1963)

3. Conceituando Aprendizagem

O conceito clássico de aprendizagem diz ser uma mudança de comportamento.  O termo comportamento não se aplica só as ditas aprendizagens escolares. A aprendizagem é construída pelas ocorrências do dia-a-dia desde o nascimento. É por meio da aprendizagem que o indivíduo desenvolve comportamentos que possibilitem interagir no meio social. Todas as atividades e realizações humanas demonstram o resultado da aprendizagem.

A aprendizagem é um processo tão importante e rico para a sobrevivência humana que cada vez mais as escolas e as tecnologias estão em ritmo de aperfeiçoamento para que as ações pedagógicas tenham os seus projetos mais eficientes.

A aprendizagem é um processo tão importante e rico para a sobrevivência humana que cada vez mais as escolas e as tecnologias estão em ritmo de aperfeiçoamento para que as ações pedagógicas tenham os seus projetos mais eficientes.

As habilidades, os interesses, as atitudes e as informações adquiridas, dentro e fora das escolas contribuem para o ajustamento do indivíduo ao ambiente físico e social, como também, propicia ao indivíduo a ter uma vida mais autônoma, vivendo melhor (ou pior), mas, indubitavelmente, a viver de acordo com o que aprende.

Para que a aprendizagem provoque efetiva mudança de comportamento e amplie o potencial do educando é necessário que ele perceba a relação entre o que está aprendendo e a sua realidade (circunstâncias que o rodeia).” (DROQUET, 1995, p11)

4. O Prazer de Aprender

Nosso cérebro quando confrontado com o desconhecido empenha-se para que lembremos não apenas da novidade, mas também, das circunstâncias que envolvem o fato – o que contribui para aprendermos de modo mais prazeroso.” (FENKER & SCHUTZE)

O Instituto de Neurologia Cognitiva da Universidade Otto von Guericke em Magdeburgo, Alemanha apresentou um estudo que pudesse responder como as células neurais se comunicam entre si. As pesquisas mostraram que essa função é desempenhada no cérebro por neurotransmissores as chamadas “substâncias mensageiras” – a dopamina (células neurais nas quais se encontram o neurotransmissor). O hipocampo (parte do lobo temporal do córtex, onde informações dos diversos sistemas sensoriais se juntam e desempenham importante papel para formação da memória). Se deixar de funcionar nos dois hemisférios causa no indivíduo a incapacidade cognitiva de gravar novas informações. Por isso o hipocampo é considerado o “detector de novidades” do cérebro.

Os especialistas em neurociência explicam que se vivermos uma situação nova – e inesperada, esse acontecimento fica registrado de forma mais intensa na memória. Como se explica isso? Pelo fato de que as diversas regiões cerebrais participam dos processos de percepção e memorização. Uma das mais importantes áreas de percepção é o hipocampo – que se localiza na área inferior interna do lobo temporal.

Pode-se concluir que a novidade é um mecanismo estimulador, ou seja, a novidade é uma ponte didática para estimular a aprendizagem e a memória, além de tornar mais agradável e eficiente o desafio de aprender. Essa conclusão fornece aos educadores uma possível ferramenta para a estruturação de suas aulas: o uso estratégico de conteúdos surpresas. E, na prática seria conveniente considerar que muitos professores estão habituados, primeiramente, rever a matéria da última aula antes de passar para o novo tema.

Não se trata de negligências a revisão de conteúdos o que se propõe é apresentar nos primeiros momentos da aula o novo conteúdo – revestido (se possível) de criatividade, a fim de provocar impacto e preparar o cérebro para novas construções. Assim, as atividades de revisão, nem sempre estimuladoras, fossem retornadas num ritmo mais agradável.

“Ensinar e aprender tem que ver com o esforço metodicamente crítico do professor (...) a prática educativa envolve afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mudança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje.” (FEIRE, 1996. p 143)

5. O afeto e a Aprendizagem

O ser humano nasce com predisposição para interagir. Para sobreviver necessita estabelecer uma relação estável com outras pessoas em seu ambiente. Com esta relação os padrões afetivos se desenvolvem, fornecem substrato para aprendizagem que vai se processando lenta e gradual. É neste contexto que o bebê dá início à construção de seus esquemas e da sua afetividade.

A educação infantil é o referencial básico desta inter-relação do professor com a criança que gera uma proximidade afetiva. Essa inter-relação é o fio condutor e o suporte emocional da aprendizagem.

“A atividade docente de que a discente não se separa é uma experiência alegre por natureza (...) A afetividade não se acha excluída da cognoscibilidade. O que não posso obviamente permitir é que minha afetividade interfira no cumprimento ético de meu dever de professor no exercício de minha autoridade.” (FREIRE, 1996. p 141)

A criança precisa ser amada, aceita, acolhida, ouvida etc. a fim de que possa despertar para vida da curiosidade e do aprendizado. A presença satisfatória do adulto dá a criança segurança física e emocional preparando-a para o aprendizado.

“O amor é um sentimento nobre que tem a capacidade de fazer o ser humano feliz. Todos nascem para a felicidade. Esta é uma verdade universal. Em qualquer cultura por maiores que sejam os obstáculos ninguém quer ser infeliz (...) Quando se falar em felicidade se fala em amor (...) o amor que faz com que o equilíbrio possa ser visível. O amor simplesmente o amor.”(CHALITA, 2001. p 245)

O afeto e a inteligência se estruturam nas ações e pelas ações dos indivíduos sendo o afeto entendido como uma fonte energética necessária para que a estrutura cognitiva passe a operar, ou seja, sem matéria-prima não podemos operar o produto.

O afeto influencia a velocidade com que se constrói o conhecimento, pois quando o indivíduo se sente seguro aprende com mais facilidade. Tanto a inteligência quanto a afetividade são mecanismos de adaptação do ser humano com o mundo onde está inserido.

O afeto é também um regulador de ação influindo na escolha de objetivos e na valorização de si próprio. O papel do professor é específico. Ele prepara e organiza o universo onde os indivíduos atuam, buscam e se interagem. A postura do professor se manifesta na percepção e sensibilidade do interesse do aluno de sentir o mundo.

A postura do professor se manifesta na percepção e sensibilidade do interesse do aluno de sentir o mundo.

Para ser validada toda educação, toda ação educativa deve necessariamente ser precedida de uma reflexão sobre o homem e de uma analise do meio de vida concreto, do homem concreto a quem queremos educar, ou melhor: a quem queremos ajudar a que se eduque. Se vier faltas tal reflexão sobre o homem corre-se o risco de adotar métodos educativos e maneiras de agir que reduzem o homem a condição de objeto, quando a sua vocação é a de ser sujeito e não objeto.” (FREIRE 2000)

 CONCLUSÃO

Retomando o que já foi dito sobre a aprendizagem, está não é uma ação mecânica, uma simples transmissão do professor que ensina e do aluno que aprende. Ao contrário, é uma relação recíproca na qual se destaca o papel dirigente do professor e as atividades do aluno. O ensino não subsiste isoladamente, mas na relação com a aprendizagem e esta exige atividade mental para se concretizar.

Jonhn Dewey (filósofo e educador norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumento para a maturação emocional e intelectual da criança. 1859-1952): “Só se aprende a fazer fazendo”.

As atividades extraclasse colocam o educando em condições de mostrar o que foi aprendido devido a participação do aluno. A participação só faz sentido quando o aluno está motivado, ávido por saber, manifestando, espontaneamente, o desejo de novas informações. A isto chamamos de liberdade.

Portanto, todo ensino deve visar o conhecimento, a habilidade e atitude que não sejam mostruários apenas nas avaliações escolares, mas principalmente, fora dela. Deve o professor contribuir em sua prática didática para a construção de conhecimentos essenciais para a vida do aluno e não se detendo em aspectos secundários e memorísticos que pouco contribui para o impacto cognitivo. A aprendizagem não pode ser lógico-matemática e lingüística, precisa ser integral.

O afeto contribui para que o aluno se sinta seguro para elaborar e esquematizar atividades (sejam escolares ou lúdicas). Quando se sente fragilizado, seja qual for o motivo a memória não ajuda. A qualidade da aprendizagem depende da saúde física e emocional e todo professor deve atentar-se para isto.

“Não basta aprender a conhecer. É preciso aprender a pensar, a pensar a realidade e não apenas pensar pensamentos, pensar o já dito, o já feito reproduzir o pensamento (...) É preciso pensar também um novo, reinventar o pensar, pensar e reinventar o futuro.” (Moacir Gadott)

Bibliografia
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários a Prática Educativa, São Paulo: Paz na Terra. 1996.
MATTOS, Luiz Alves de. Sumário da Didática Geral. 16ª ed., Rio de Janeiro: Ed Aurora, 1963.
DROUET, Ruth Caribe da Rocha.  Distúrbios da Aprendizagem. 2ªed., São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários a Prática Educativa, São Paulo: Paz na Terra. 1996.
CHALITA, Gabriel. Educação a Solução Está no Abfeto. São Paulo: Ed. Gente. 2001.
FREIRE, Paulo. Uma Escola Chamada Vida. São Paulo: Ed. Ática. 2000.
Periódico:
FENKER, Daniela & HARMUT, Schutze. Revista Mente/Cérebro – ano XVI, nº193 artigo – O fascínio da surpresa. p. 38

Ana Lúcia Leonardo Carriço
Membro da  Igreja Batista Missionária Betel em Jardim América, Rio de Janeiro, RJ
Bacharel em Educação Religiosa.  Licenciatura em  Pedagogia com  Habilitação em Administração Educacional. Pós-Graduação em Docência Superior e Psicopedagogia. 
Mestre em  Ciências da Religião.
Professora do Seminário Teológico Batista em Duque de Caxias, RJ  e
Inspetora Educacional da Secretaria Estadual de Educação, RJ

Adultos também gostam de aprender

“Despertar a alegria da expressão e do conhecimento criativos é a arte suprema do professor.” 
(Albert Einstein)

E como gosta!

A questão toda reside em termos pessoas que gostem de ensinar adultos, preparadas para fazê-lo.

Contrariamente ao que muitos pensam e até ao que muitos dizem, adulto aprende de forma diferente de criança. O adulto gosta de aprender e se envolverá de verdade no aprendizado, se os pressupostos assumidos pelo facilitador do processo forem andragógicos. Em outras palavras eu diria que ainda não descobri 100% o segredo do sucesso no ensino de adultos, mas com segurança já descobri o segredo do fracasso no ensino de adultos: Tentar ensiná-los como se fossem crianças. Ou, tecnicamente falando querer aplicar a Pedagogia no ensino de adultos. “Adulto é alguém que se percebe e se comporta como adulto.”, definiu Malcoln Knowles (The modern practice of adult education, 1980). Isso tem implicações muito importantes no ensino, pois aponta para uma dos princípios basilares da Andragogia, qual seja o da autonomia do adulto no processo de ensino e aprendizagem.

Especialmente no contexto eclesiástico, notadamente na dimensão do ensino, mas também na da pregação, o foco observado na prática contemporânea está bem distante do que preceituam os estudos mais modernos e relevantes sobre a forma de ensinar adultos.

Por esta razão, em boa hora, Zezina Soares Belan, exímia educadora, com formação acadêmica sólida e experiência inconteste na área de ensino de adultos, fez vir a lume seu texto“Andragogia em ação – Como ensinar adultos sem se tornar maçante” (Z3 Editora, SP. 134 páginas), um livro escrito com o pensamento da autora voltado para quem tem a tarefa de ensinar adultos.


Nos dez capítulos de seu brilhante texto, Zezina Belan demonstra que, não apenas é fato que adultos gostam de aprender, como também é verdade que é possível aprender ensiná-los de forma que gostem e se envolvam.

Nos três primeiros capítulos, a autora, além de arriscar uma definição de Andragogia como “a ciência que apresenta uma metodologia voltada para a aprendizagem do aluno adulto” e frisar que o adulto quer entender porque tem que aprender algo; prefere aprender o que o ajudará a resolver seus problemas e precisa aprender experimentalmente; foca em quem é o adulto: Autônomo, participativo e com capacidade média de concentração contínua em torno de 7 minutos; em como o adulto aprende de forma diferenciada.

Nos sete capítulos restantes, Zezina acende o holofote de seu texto na pessoa do professor de adultos, que precisa ser um facilitador, um agente de mudanças, um despertador do desejo de aprender; devendo explorar as características da aprendizagem dos alunos adultos através de técnicas e métodos apropriados. Procura mostrar que o facilitador precisa observar a diferença entre objetivos e conteúdo, selecionar métodos de ensino e dinamizar as aulas para estimular os adultos a prosseguirem.

O texto vai mais a fundo e aborda métodos, técnicas e recursos para o ensino de adultos, ensinado que através dos recursos audiovisuais a aprendizagem se processa com maior eficácia e que o uso simultâneo de metodologias e a ativação de mais sentidos aumentam a retenção do que deve ser aprendido. No entanto, como tudo na vida, o bom planejamento é de suma importância. Neste sentido, a autora sugere que o facilitador tenha boa visão do processo de ensino: Enxergue que antes de ensinar precisará se organizar, imaginar-se na situação de ensino, praticar e relaxar; durante o ensino não poderá se esquecer de manter contato visual com os alunos, movimentar-se e usar os recursos extraordinários da sua voz; depois ensinar precisará responder as demandas dos alunos e ir avaliando como está se dando a retenção do aprendizado.

O texto termina com uma chamamento à criatividade, deixando claro que ela resulta de esforço, vontade, força de vontade e vontade de esforçar-se. Conclui: “Sua criatividade é uma excelente ferramenta no preparo de suas aulas. (...) Solte sua imaginação (...) e lembre-se de colocar em tudo seu bom humor.(...) Não fique aí parado! Coloque sua criatividade em ação e seja um vencedor.” (páginas 132, 133).

É um texto provocativo, elucidativo e de leitura indispensável para quem deseja ensinar adultos sem perdê-los nos primeiros minutos de aula, sem irritá-los e sem fazê-los ter aquela sensação de que poderiam estar usando de maneira mais relevante e útil, o seu tempo. É um texto que tem potencial de ajudar você a ensinar adultos de forma a fazê-los contar os dias até a sua próxima aula. Leia e, como adulto, constate por você mesmo.

Pr. Lécio Dornas
Sociedade Bíblica Americana, USA