quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Notícia da escola:

Agradecemos a Professora Jussara G. Dias, membro da Equipe Pedagógica do Departamento de Ensino Religioso nas Escolas da OMEBE, por ter enviado essa matéria. 
 
Troca de experiências faz a diferença entre os docentes do Nata
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15/10/13

Por Francine Silveira

No mês em que se comemora o Dia do Professor, histórias como a da docente Jussara Gonçalves, com exatos 41 anos de magistério dedicados à rede estadual de ensino, ou como a do ex-aluno Ramon Rocha, que se tornou professor na mesma escola onde estudou alguns anos antes, surpreendem. Duas realidades completamente diferentes, porém, unidas pelo mesmo ideal: a educação.

As histórias de ambos se cruzam no mesmo cenário, o Colégio Estadual Comendador Valentim dos Santos Diniz (Nata), em São Gonçalo, que oferece curso técnico em Leite e Derivados e Panificação. A unidade é equipada com laboratórios físico-químicos, de microbiologia, de embalagens, e usinas piloto de leite e laticínios. 

- Quando recebi o convite para ser técnico do laboratório de microbiologia, acompanhando e orientando os alunos, nem acreditei. Aceitei na hora voltar ao lugar onde comecei - revelou o ex-aluno, agora professor, Ramon da Silva Rocha.
Ramon fez parte da primeira turma formada pelo colégio, em 2009. Hoje, o rapaz de apenas 19 anos traz em seu currículo importantes experiências em diferentes laboratórios e consultorias na área de controle de qualidade dos alimentos. Ele aproveitou para relembrar o início despretensioso ao ingressar no Nata.

- Na época, pensei em fazer a prova para entrar na escola só por curiosidade. O primeiro ano foi de adaptação, só no segundo que comecei a ter aulas práticas. Foi quando surgiu meu interesse pela área de laticínios. Já no terceiro ano, estava envolvido com os estudos e fiz prova para a monitoria e passei. Fiquei na função durante seis meses e adorei a experiência - disse.

Ainda de acordo com o jovem docente, no período em que era aluno, se inspirou principalmente em dois professores da instituição, que foram responsáveis pela decisão em seguir carreira no magistério.

- Foram as oficinas do professor Wanderson Campos e as aulas da professora Cátia Costa que me estimularam a seguir a profissão. Adorava as aulas deles e, agora, meus ex-professores são meus colegas de trabalho – comentou. 


Exemplo de dedicação

Com o mesmo entusiasmo e dedicação ao trabalho, após pouco mais de quatro décadas voltadas às salas de aula, a professora de Ensino Religioso e História Jussara Gonçalves, de 60 anos, fala da profissão e do colégio onde leciona.

- Em minhas aulas, trabalho com valores da afetividade, do respeito e da solidariedade. Uso como exemplo assuntos do cotidiano. Por conta do nível e das exigências do trabalho desenvolvido no Nata, tenho sempre que modernizar minhas aulas, fazendo com que o trabalho funcione ainda melhor e seja de excelência - afirmou.

Para a docente, o forte trabalho de integração realizado na unidade escolar é um dos pilares fundamentais para o bom aprendizado dos estudantes. Ela explica como é possível colocar em prática essa interdisciplinaridade no dia a dia.
- Eu e a professora Danielle, de Português, estamos trabalhando um tema central, a afetividade. Ela abordou a temática pelo lado da ortografia da palavra e eu sobre os significados que o termo ganha dentro da sociedade. E assim acontece com outras disciplinas - ressaltou.

A estudante Jéssica Alcântara, da 1ª série do Ensino Médio, é a prova de que a professora Jussara está no caminho certo. A estudante demonstra carinho ao desejar felicidades no dia 15 de outubro.

- A Jussara é um exemplo para mim, uma professora que se doa bastante e que mostra ser apaixonada pela profissão- elogiou a jovem. 


Clima de bem-estar

Ao caminhar pelos corredores do Nata, o que se percebe é um clima de união e espírito de equipe. Um sentimento de que é possível fazer uma educação pública de qualidade, um trabalho de excelência. 

- Em qualquer tipo de integração é possível estabelecer um elo entre as áreas. Essa é a proposta adotada pelo Nata - contou a professora de Português Danielle Almeida. 
Nomes como o de Marina Cianella (professora da disciplina Introdução à Panificação e Confeitaria), Juliana de Carvalho (Língua Inglesa), Ana Cecília Coelho (diretora adjunta), Carlos Pestana (diretor geral), e tantos outros importantes para a escola, se unem para formar um universo de 48 docentes dedicados aos propósitos educacionais de formar bons estudantes e cidadãos.

- Os profissionais do Nata têm espírito de equipe. Um professor ajuda e apoia o outro. Trabalhamos para manter as turmas no mesmo nível de aprendizagem e com os conteúdos sincronizados - concluiu a docente Juliana de Carvalho.



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